Sombras no Vale Cinzento — Prólogo Parte 2

Sombras no Vale Cinzento – Prólogo: Ataque à Água Ruidosa, Parte 2

Do lado de fora da taverna, o caos se instalava. Os goblins avançavam desordenadamente, atacando todos que encontravam. Os aventureiros então avançaram para cima dos inimigos, o que fez com que o líder comandasse os goblins contra os aventureiros.

Halragorn, o tiefling senhor da guerra, se interpôs entre um goblin e um homem caído e, com seu mangual em punho, esmagou o peito do goblin, que caiu com um baque seco.

Agnus, o draconato paladino de Bahamut, avançou e se posicionou próximo de vários goblins. Ele canalizou a energia dracônica e usou seu sopro elétrico, fazendo com que dois deles caíssem eletrocutados.

Iruan, a elfa maga, usou seu poder arcano e lançou uma poderosa rajada de chamas, queimando até a morte mais dois goblins.

Kalidan, o eladrin ladino, atacou um deles enquanto corria em uma velocidade estonteante, perfurando o goblin profundamente.

O líder dos goblins conjurou uma nuvem que atrapalhava os ataques e cegava os aventureiros. Os goblins atacavam ferozmente e derrubaram Iruan, que logo foi erguida graças à Halragorn. A luta ficou favorável para os aventureiros quando a maioria dos goblins foi derrotada e encurralaram o líder. Com um golpe de Agnus, o líder tombou, terminando assim a invasão frustrada dos goblins, que apenas não obteve êxito graças aos aventureiros desconhecidos.

Capítulo I: Ameaças em Água Ruidosa

Eles estavam na taverna juntos comigo, quando os goblins atacaram a vila. O draconato bebeu a cerveja numa golada enquando sacava sua espada bastarda, o tiefling pegou um mangual do meu tamanho com as duas mãos, enquanto mal vi que o eladrin já estava de frente a porta e a elfa com sua cajado emanava de poder arcano!

Marsh Laval, proprietário d’O Caneco em Água Ruidosa.

Após o ataque, os aventureiros começaram a tentar descobrir o motivo do ataque e acabaram encontrando um pergaminho no corpo do líder goblin, que dava algumas informações a respeito.

Pergaminho de Kerwig

Então descobrem que Curuvar, o Brônzeo, o mago local de Água Ruidosa, foi quem trouxe o totem chifre, o objeto que os goblins estavam buscando e que foi vendido para Garwan, da Curiosidades de Garwan.

O capitão Folha Flecha, pediu aos aventureiros que escoltassem os comerciantes para Secomber, mas eles recusaram, pois tinham um encontro marcado com Curuvar. Naquela noite, alguém envenenou todos os cavalos do estábulo e roubou o mais rápido de todos, o Sombra Negra. um dos anões que cuidam do estábulo conseguiu ver de relance alguém com os cabelos brancos e com roupas cavalgando no Sombra Negra. Viram também alguém descendo o rio Cinzento, com caixas bem grandes suspeitas.

Após uma boa noite de descanso no Caneco, os aventureiros se encontraram com Curuvar, que acabou contando muita coisa sobre os goblins e seu líder Sancossug. Descobriram a localização do covil dos goblins, chamado de a Tumba do Ogro Rei, e receberam a promessa de Curuvar, que, caso consigam acabar com a ameaça goblin, receberiam o Totem Chifre como recompensa.

E assim partiram em direção à Tumba do Ogro Rei.

Linha do Tempo

1479, O Ano Daquele que Não tem Idade

5 de Mirtul — Ataque dos goblins liderados por Kerwig à Água Ruidosa. Os aventureiros se encontram e começam a trabalhar juntos.

Sombras no Vale Cinzento – Prólogo Parte 1

Sombras no Vale Cinzento – Prólogo: Ataque à Água Ruidosa

Eu olho para a estrada no sopé da colina após os campos, e me lembro da época em que pessoas passando por ali eram comuns. Hoje, não passa de uma lembrança de um passado distante, quando as estradas ainda eram seguras.

Berend Tandar — Mirtul, 1479

5 de Mirtul de 1479, O Ano Daquele que Não tem Idade

O dia amanheceu tranquilo: o céu estava cheio de nuvens, mas não tapavam o sol, a grama estava pontilhada com gotículas de orvalho da madrugada e o vento soprava calmo. Este ano o inverno passou rápido, no entanto a primavera não está muito fértil, dificultando a vida de todos.

Os habitantes da pequena vila de Água Ruidosa cuidam de suas vidas, que ultimamente tem sido cada vez mais difícil. As estradas estão mal cuidadas, cheias de bandidos e monstros. As caravanas mercantes demoram a chegar em seus destinos, devido às más condições das estradas e à falta de guardas para patrulharem-nas.

O halfling Marsh Laval, o proprietário da Taverna do Caneco Verde, servia seus clientes costumeiros, sem imaginar que mais tarde ele teria a maior agitação de sua vida bem ali, na frente de sua taverna. O taverneiro aguardava ansiosamente a chegada de Berend Tandar, um anão cervejeiro que sempre traz sua cerveja artesanal para o halfling.

Foi quando entrou em sua taverna um tiefling que se mostrou um aventureiro, ele fazia perguntas sobre dragões e lugares míticos. Após algum tempo entraram também um draconato, uma elfa e um eladrin, todos com tipos de aventureiros e que viajaram longas distâncias. A conversa estava amigável, excetuando o eladrin, que ficou em uma posição desfavorável. Conversavam regados a hidromel barato e a cerveja da melhor qualidade de Berend, que havia chegado e se juntado ao grupo no bar.

Não muito longe dali, uma criatura pequena caminha pela floresta. Ela tem braços alongados e curvados, de pele esverdeada e orelhas pontiagudas, a boca grande cheia de dentes amarelos, segurando um bastão ornado de pequenos crânios, com um crânio vazio de uma criatura reptiliana sendo utilizado com elmo. Ela guia um grupo de guerra, com criaturas semelhantes, todas armadas com lanças e azagaias. Goblins.

Um deles grunha para outro em seu idioma próprio, um dialeto que mistura várias línguas, incluindo anão e gigante. Ambos são reprimidos pelo líder, que parece ser mais inteligente que os demais. Ele aponta para uma vila murada, na confluência de dois rios, abaixo da floresta onde estão. Três deles carregam um barril pesado de madeira, reforçado com tiras de ferro. É possível enxergar uma antiga inscrição, quase completamente apagada, do que parece ser a origem deste barril, ao lado de uma data: Martelo, 1359.

Eles se esgueiram rapidamente, parecem saber dos pontos cegos da patrulha de Água Ruidosa. Os três que carregam o barril o colocam encostado na muralha de alvenaria. Se afastam correndo e gritando, quando uma enorme explosão se irrompe do barril, com um barulho estrondoso, como o de um trovão, rechaçando boa parte da muralha, lançando para os ares grandes blocos de rocha da muralha.

Os goblins avançam furiosamente, aproveitando o momento de desespero da população que estava no Largo Sul. Alguns arremessam suas azagaias nos aldeões, enquanto outros os atacam com suas pequenas lanças, porém mortíferas. O que parece ser o líder sorri enquanto assiste o caos que se forma.

Os aventureiros ouvem o estrondo e partem imediatamente para fora, já empunhando suas armas, esperando o pior.

Fotaleza Negra: Final

Fotaleza Negra: Final

Veja aqui a parte 1.

Os Heróis

Seretor Meugos, humano Paladino de Tyr.

Seu pai Doc foi traído pelo próprio irmão Argon, que se aliou com o Rei Obould e usurpou toda a riqueza que a Família Meugos detinha, fazendo com que o pequeno reino Meugos caísse em ruínas. Foi treinado pelo Paladino Scars de Forte Novo e partiu atrás de Argon em busca por vingança e a honra de lutar em nome de Tyr.

Kenius Black, meio-elfo Clérigo de Ilmater.

Sua mãe, a elfa Enya, foi abandonada pelo seu marido pai de Kenius, Venerius Black, um humano mercenário inescrupuloso que a havia enganado. Retornou vários anos depois como um dos generais do Rei Obould e sequestrou Enya quando Kenius não estava em casa. Então partiu atrás de Venerius para salvar sua mãe das garras de seu pai maligno.

Sivenus, elfo Druida.

Veio da Floresta de Prata em busca de um lendário lugar onde os anciões druidas guardavam todo o conhecimeto secreto do mundo, da natureza e dos seres que o habitam.

Telcontar, humano Ranger.

Um vagante solitário e excêntrico, que tem um lobo negro chamado Grievous como companheiro e que já perambulou por várias partes de Faerûn. Nessas andanças ajudou e foi ajudado por várias pessoas, ganhando a amizade de várias delas. Seus objetivos são desconhecidos por quase todos.

Continuação

Após terem sido capturados pelos Matadores do Dragão, um bando de kobolds mercenários muito bem treinados e armados, são salvos por Telcontar, que consegue fugir dos kobolds e entrar sorrateiramente na caverna ondeos heróis estavam presos. Na fuga, lutam com os Matadores e os derrotam, levando o líder consigo, que carregava uma lança mágica flamejante chamada Meros.

A Fortaleza Negra no inverno do Norte

Em Sundabar, os heróis são honrados com o título de Amigos dos Anões, e vão à procura de Venerius, em seu acampamento, neste mesmo isntante, Sundabar é atacada por orcs voando em corvos negros e os heróis lutam com alguns orcs e corvos negros. São ajudados inesperadamente por Silvenus, um elfo vindo da Floresta de Prata e seu leopardo.

Sundabar

Após a vitória, descobrem que uma grande tropa de orcs está marchando para Sundabar e vão ao encontro com Venerius. Na luta, Kenius degola-o e, utilizando uma magia para falar com os mortos, obrigam a alma de Venerius a contar tudo sobre o plano do Rei Obould.

Com ajuda do anão druida Raumator, Silvenus ganha mais poder e se transforma em uma águia gigante, enquanto Telcontar recebe o grifo Mastigus do capitão da Legião Argêntea, Jorus Manto Celeste emprestado e partem para libertam Enya da Fortaleza Negra.

Batalha contra o gigante do gelo

Os heróis chegam até a entrada da fortaleza, onde o frio já castigava-os. Na base da fortaleza, em uma caverna congelada encontram com o temível Haaldisath, o Guardião, que fez uma barganha com o Rei Obould para não atacá-lo. A batalha foi terrível, o dragão era voraz e seu sopro congelava o próprio ar. Silvenus foi atingido por sua poderosa mordida e caiu rígido ao chão, a dor da perda de um amigo logo foi substituída pelo ardor do ódio e da vingança, e os Vingadores remanescentes, Telcontar, Kenius e Seretor lutaram com todas as suas forças e derrotaram o dragão. Seretor, o Paladino de Tyr, ajoelha-se diante do druida e implora para que Tyr leve Ordem, seu cavalo sagrado, em troca da vida do elfo. Então Seretor faz o sacrifício final ao sacrificar sua montaria e Silvenus volta dos mortos.

Invadem a Fortaleza, aproveitando que a maioria das tropas abandonou-a para marchar até Sundabar. Lutam contra ogros e gigantes que ficaram para protegê-la e finalmente Seretor encontra com seu tio traidor, Argon com Lorog a Negra, conselheira pessoal do Rei Obould. Os heróis conseguem derrotá-los, e Argon se rende.

Quando chegam em Sundabar, as tropas do Rei Obould, já destruíram um terço da cidade, lideradas pelo filho mais velho do rei orc, Scrauth. Sundabar fica prestes a cair, e para evitar mais mortes os heróis enviam todos os não combatentes para fugir pelo subterrâneo, passando pelo Fogo Eterno, liderados pelo Velho Ornar Myntuk e Galdon.

Batalha contra Scrauth

Scrauth decide atacar Sundabar com força total, utilizando seus orcs, ogros e gigantes. No ataque eles destruíram grande parte da cidade, e então o Fogo Eterno acordou e lançou sua fúria sobre a cidade, levando consigo um rio de lava e morte por onde passava. Os Vingadores do Norte, lutaram contra o gigante de gelo e conseguiram vencer a grande batalha de Sundabar.

Galdon, paladino escudeiro de Seretor

Por fim, a batalha estava ganha, e Sundabar caiu, mas seus habitantes não. No mesmo dia em que a batalha acabou, começou a reconstrução da cidade e, desta vez ela tinha uma ajuda muito mais do que merecida: Os Vingadores do Norte.

Scrauth, o filho mais velho do Rei Obould

Linha do Tempo Resumida

1.373 CV, O Ano dos Dragões Ladinos

7 de Marpenoth: Kenius deixa Graevelwood, tentando encontrar sua mãe Enya que foi raptada por seu pai inescrupuloso Venerius Black, sendo guiado por Telcontar, um ranger do Norte.

8 de Marpenoth: Seretor sai de Forte Novo rumo à Neve Morta, movido pelo desejo de restaurar a honra da tradicional família Meugos e pelo fortíssimo senso de bondade e justiça.

18 de Marpenoth: Kenius, Seretor e Telcontar se encontram em Neve Morta e como são os únicos aventureiros de lá, decidem trabalhar juntos para a senhora Arletha Lança de Gelo, para investigar ataques de orcs na região.

20 de Marpenoth: Os aventureiros começam suas incursões contra o refúgio de Ugreth, um dos filhos do Rei Obould Muitas Flechas, que comanda um bando de orcs, no subterrâneo da montanha à oeste de Neve Morta.

26 de Marpenoth: Início da exploração da masmorra Coração de Fogo, onde Ugreth de esconde com seu bando.

1 de Uktar: Os heróis derrotam Ugreth e suas tropas no Coração de Fogo.

4 de Uktar: Kronos se junta à Kenius, Seretor e Telcontar e derrotam quatro rufiões que roubavam e matavam os garimpeiros em Neve Morta.

5 de Uktar: Orcs descem as Montanhas Inferiores, liderados por Deneror, outro filho do Rei Obould e atacam Neve Morta furiosamente, mas são derrotadas pelos heróis e os habitantes de Neve Morta.

18 de Uktar: Os heróis partem para Forte Novo, pois Venerius Black deixou uma mensagem Kenius, dizendo para encontrá-lo. Também saem em nome da Senhora Arletha de Neve Morta, para tentar incluir a vila na Liga das Fronteiras no conselho em Sundabar.

26 de Uktar: Chegada em Forte Novo e reencontro de Kenius com Venerius e Seretor com seu pai e o tio Argon, que desertou e abandonou o sobrenome Meugos. Os dois eram aliados de Obould e ameaçaram os heróis a trabalharem para eles ou Enya seria morta. Ficaram incumbidos de descobrirem tudo sobre Sundabar.

29 de Uktar: Saída de Forte Novo em direção à Sundabar.

Festival da Lua: Chegada em Sundabar e início das investigações sobre a Legião Argêntea e planejamento contra o Rei Obould.

2 de Nightal: Treino em Sundabar, para partir na missão de derrotar o bando de kobolds mercenários chamados de Os Matadores do Dragão.

23 de Nightal: Chegada na Travessia do Rauvin, onde os mercenários estavam agindo nas proximidades.

24 de Nightal: Encontro com os Matadores do Dragão e, na batalha, são derrotados e capturados pelo bando. Kronos e Telcontar escapam antes de serem capturados.

25 de Nightal: Os exércitos do Rei Obould marcham para as Fronteiras Prateadas, dividindo-se para as cidades mais importantes do Norte: Sundabar, Lua Argêntea e Salão de Mitral.

30 de Nightal: Com a ajuda de Telcontar, os heróis escapam dos kobolds e capturam seu líder, provando lealdade à Sundabar e recebem o título de Amigos dos Anões de Helm.

1.374 CV, O Ano das Tempestades Elétricas

1 de Martelo: Preparação dos heróis para o encontro com Venerius em seu acampamento. Sundabar recebe uma comitiva de orcs voando em corvos gigantes, e o filho mais velho do Obould Scrauth, que ameaça atacar a cidade.

3 de Martelo: Grande batalha entre os heróis com Venerius Black, general do Rei Obould e pai de Kenius. Kenius degola-o e passam a ser conhecidos como os Vingadores do Norte.

4 de Martelo: Jorus Manto Celeste e seu grifo Mastigus lideram a Legião Argêntea em Sundabar. Os Vingadores partem para a Fortaleza Negra voando no grifo de Jorus e Silvenus se transforma em uma águia gigante com a ajuda do druida anão Raumator.

5 de Martelo: Sundabar é sitiada e atacada por um dos exércitos do Rei Obould, liderado pelo seu filho mais velho Scrauth. Destroem um terço da cidade. Senhor Haskur e Ashnar, o Humilde de Neve Morta perecem.

6 de Martelo: Luta com o dragão branco Haaldisath na caverna abaixo da Fortaleza Negra  e morte de Silvenus e o sacrifício da montaria sagrada de Seretor para salvá-lo.

7 de Martelo: Invasão à Fortaleza Negra. Batalha contra Argon e Lorog, a Negra. Argon se rende, libertam Enya e fogem da Fortaleza.

9 de Martelo: Chegada dos Vingadores em Sundabar e fuga dos idosos, mulheres e crianças pelo Fogo Eterno no subterrâneo, liderados pelo Velho Ornar e Galdon, escudeiro de Seretor.

20 de Martelo: Batalha de Sundabar. Scrauth lidera orcs, ogros e gigantes na invasão de Sundabar, os Vingadores e seus aliados conseguem a vitória, mas Sundabar é praticamente destruída pelo Fogo Eterno, que também foi o responsável pela vitória da cidade.

25 de Martelo: Chegada da população que havia fugido e início da reconstrução da Nova Sundabar.

Fim da Campanha, nos vemos na 4ª edição!

Baluarte Infernal: Final

Veja a parte 1 e a parte 2.

Revelação

Os heróis chegaram a uma sala onde havia um círculo mágico e uma gárgula os atacou, dizendo que nunca passariam por ela. A luta foi fácil, mas os heróis estavam receosos com aquele círculo. Era de lá que estava saindo o som e o brilho amarelado, como se existisse um lugar além daquele círculo. Galanodel usou sua magia e descobriu que aquele círculo era um portal mágico, e que estava ali há muito tempo. Intrepidamente, entraram no círculo e imediatamente foram tomados por uma sensação de como estivessem caindo, além de uma tontura e era tão claro que não conseguiam enxergar. Agora estavam em um lugar completamente diferente e assim que chegaram viram drows esperando por eles.

Mapa do Templo Secreto

Havia cinco drows numa escada, e então eles começaram a ficar com medo dos heróis, indagando sobre como ainda poderiam estar vivos. Os heróis não responderam e os atacaram com força. Os drows nem queriam saber de lutar e tentavam escapar a todo custo, descendo pela escada até chegarem à uma outra sala e lá tentaram apenas se defender dos golpes e magias dos aventureiros, o que foi em vão.

Os heróis continuaram descendo e cada vez mais o lugar se tornava mais quente e amedrontador, com o ar parado e seco, e uma fumaça subia constantemente. A escuridão começou a dar lugar para uma luminosidade avermelhada e viram o final da descida. Chegaram em uma caverna muito grande, de várias seções intercaladas formando uma espécie de caminho até o solo, onde viram duas colunas postas paralelamente no que parecia ser um grande portal. Atrás das colunas viam o que parecia ser uma janela para um outro mundo, onde os céus eram vermelhos, os rios eram de lava e havia seres horrendos por toda a parte. Chegando mais perto, os heróis viram vários drows cantando em uníssono comandados por um homem de armadura toda negra.

Quando chegaram ao solo, numa plataforma circular, parecia que uma torre de um grande baluarte estava se materializando logo ali na frente do portal. Então o homem falou, mas sua voz soou como o de uma mulher e então notaram que suas feições esguias eram de uma mulher. Então tirou o elmo e Luriel caiu de joelhos, pois era sua irmã Alana! Ela disse que queria poder e com isso conseguiu encontrar um poderoso artefato, o Diamante de Sangue e com ele, ela se aliou aos drows e começou seu plano de trazer o Baluarte Infernal para o Plano Material.

A Batalha Final

Os heróis estavam decididos a acabar com essa loucura e lutariam até a morte, mas não sem levar Alana com eles. Foi nesse momento em que ela tocou o Diamante de Sangue no centro de sua armadura e invocou um poderoso diabo chamado Hazaru. Ele surgiu de uma nuvem de fumaça sulfurosa, que rapidamente deu lugar ao seu corpo grotesco, todo negro, cheio de pelos. Sua cabeça possuía vários chifres e detinha uma grande barba. Ele carregava uma glaive dentada e atacou os heróis a mando de Alana.

Hazaru

Silvenus conjurou um hipogrifo e um crocodilo gigante e os dois obedeciam aos comandos dele. Galanodel usava seus mísseis mágicos e viu que seu raio ardente não fazia efeito no diabo. Os golpes de Luriel eram pouco eficazes e não feriam o mostro. Grudyff usava sua Ervinak, mas era pouco eficaz.

Os heróis lutavam com ferocidade e paixão, e juntaram-se para tentar acabar com Alana. Nesse momento a plataforma começou a se erguer rapidamente e parecia que estavam em outro plano. Continuaram a lutar até que finalmente venceram. O diabo foi tragado pelo portal e Alana foi junto. A plataforma continuou subindo até chegar à um ponto de luz, que quando viram estavam no céu, descendo até Alaranthar.

Epílogo

Os heróis receberam uma grande festa em sua homenagem e ganharam quatro anéis mágicos, forjados a partir do anel de Sillarius, que os protegeria dos inimigos e representavam cada um dos heróis. A Floresta Alaran foi renomeada para Alarantyr, para representar a união das cidades da floresta.

Alarantyr

Finalmente os heróis viram que era hora de se separar, buscar novos caminhos e se despediram, cada um indo para um canto de Faerûn, prometendo um dia se encontrar novamente…

Baluarte Infernal: Continuação

Veja aqui a parte 1.

O Templo Secreto

Os heróis continuaram explorando as ruínas do templo secreto e descobriram que há muito tempo atrás, ele servia de base para sacerdotes de Corellon Larethian, mas que foi invadido por drows vindos de um portal escondido no subsolo do templo e parecia que um terremoto ocorreu e que destruiu a parte acima do solo.

As ruínas do Templo Secreto

Luriel encontrou rastros que pareciam ser de drows e tentaram seguir. Foram atacados por escorpiões gigantes, do tamanho de cães e um muito maior, do tamanho de um cavalo, mas mataram todos. Depois por um cão infernal que cuspia fogo, por um urso coruja e até por gaviões seta. Todos não foram páreos para as habilidades combinadas dos heróis.

Cão Infernal que atacou os heróis

Chegaram a uma parte onde encontraram com guardas orcs comandados por um drow, e depois da luta foram descendo por um corredor que ficava cada vez mais escuro e profundo. Chegaram numa parte mais abaixo ainda, e lá enfrentaram um fantasma que protegia a passagem e vários mortos vivos que se ergueram. O fantasma atacava em conjunto com os zumbis e esqueletos, e desmaiou metade do grupo, mas os aventureiros revidaram e conseguiram exterminar o fantasma.

Descendo ainda mais, passaram por catacumbas, prisões, enfrentaram limos, fungos e mais guardas, dessa vez drows, que sempre carregavam venenos consigo. Chegaram à uma parte onde as paredes e o teto não eram mais de alvenaria, mas de caverna natural, apenas o chão continuava de alvenaria e lá encontraram um grupo de cinco drows preparados para matar os heróis. Esta luta foi dura, pois os elfos negros conseguiram afetá-los com seus venenos que os fizeram desmaiar. Mas o lobo de Luriel e o leopardo de Silvenus ajudaram muito e os heróis sobreviveram.

Drows malignos que quase derrotaram os aventureiros

Após descansarem, continuaram sua incursão pelo templo, na direção de um som contínuo quase mágico, onde o ar parecia cada vez mais pesado e quente, conforme iam se aproximando cada vez mais do som. Também viram uma luminosidade lúgubre amarelada, e continuaram pelos corredores tortuoso e escadas para mais fundo ainda.